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Após mobilização, estudantes retornam à rodoviária para conversar com os comerciantes.

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Na manhã desta quarta-feira, 19 de maio, buscando compreender as dimensões socioeconômicas na implantação do processo de inserção do projeto da instalação da UEMS no prédio da antiga rodoviária, projeto que estimula a melhoria qualitativa da população da região, que se sustenta do comércio da área particular da antiga rodoviária, o Movimento UEMS na Rodô conversou com cada comerciante para uma aproximação mais profunda com as perspectivas da realidade de cada ponto comercial e seu potencial em conjunto com um ambiente universitário. Em breve disponibilizaremos as opiniões dos comerciantes do local

Entenda

Na última sexta-feira, dia 14 de maio, o site Midiamax publicou a notícia onde o prefeito disse estar “pensando em outra saída”, pois a possibilidade de transformação da antiga Rodoviária em centro universitário estaria totalmente descartada, e o “plano B” seria a instalação de delegacias de polícia.

Em resposta, na manhã do dia 17 de maio, última segunda-feira, em frente à antiga rodoviária, vários universitários se mobilizaram com objetivo de discutir junto aos comerciantes, estudantes e sociedade civil a necessidade da utilização daquele espaço para a UEMS ou algo relacionado à Educação/Cultura.

Dentro das perspectivas de um ambiente universitário no local e através dos questionamentos levantados durante as discussões, constatou-se a adesão dos comerciantes da idéia de uma readaptação que contemple estudantes, comerciantes e a região, com a noção de que a partir do ambiente sócio-cultural que os valores humanos se firmam num processo participativo da sociedade.

No mesmo dia, o movimento estudantil foi até a Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) e obteve mais informações sobre o projeto encaminhado para a revitalização da antiga rodoviária que envolve o fortalecimento das atividades econômicas, melhoria do espaço público, acessibilidade, atrativos culturais para região.

Mais tarde em reunião com representante dos estudantes da UEMS, foi fortalecida a idéia de uma reestruturação bem organizada com o apoio de vários segmentos da sociedade a favor da sede da universidade na antiga rodoviária.

Abraço

No dia 27 de março - pela segunda vez - estudantes, professores e sociedade civil participaram de um ato em defesa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) no prédio da Estação Rodoviária Heitor Eduardo Laburu, antiga rodoviária, desativada em 31 de janeiro deste ano.

O ato contou com a participação dos Diretórios Centrais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e da Anhanguera-Uniderp. A revitalização da antiga rodoviária e a utilização como um universidade pública que atenda a população campo-grandense a vitória importantíssima do movimento estudantil de Mato Grosso do Sul.

As pessoas saíram da Praça Ary Coelho, desceram a Avenida Afonso Pena, viraram a direita na Rua 14 de Julho, a esquerda na Rua Dom Aquino e seguiram até a antiga rodoviária. Participou desse trajeto o Deputado Estadual Pedro Teruel, que emprestou um carro de som para que a mobilização ganhasse força.

Em todo o trajeto a estudante ressaltou a importância da utilização dos oito mil metrôs quadrados para a instituição. Um abaixo-assinado circulava enquanto os manifestantes se deslocavam para a antiga rodoviária, o número de assinaturas até aquele momento era de aproximadamente cinco mil.

Ao chegar à antiga estação, os manifestantes se reuniram com os comerciantes e deram um abraço simbólico em torno do local. Gritos como: “ôôô, a UEMS e o povo vão estudar na rodô, ôô” e “nas praças, nas ruas, quem disse que sumiu? aqui está presente o Movimento Estudantil” foram utilizados durante todo o percurso. No final apareceu o Deputado Estadual Marquinhos Trad, que confirmou e assumiu junto com o Deputado Estadual Pedro Teruel o compromisso de transformar a antiga rodoviária na nova unidade da UEMS, após uma ligação do prefeito Nelsinho Trad.Com isso existia a possibilidade da abertura de novos cursos além de melhorar a estrutura dos quatro já existentes (Letras, Pedagogia, Artes Cênicas e Geografia).

Seria mais uma vitória do Movimento Estudantil, que luta há muito tempo por uma educação de qualidade e gratuita.

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