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Comerciantes e acadêmicos da UEMS 'abraçam a antiga rodoviária'

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Jacqueline Lopes e Valdelice Bonifácio – Midiamax - 27/03/2010

Abraçaram, nesta manhã, o prédio da antiga rodoviária em Campo Grande os acadêmicos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Eles saíram a pé da praça Ary Coelho e seguiram para o local, onde ao menos 300 pessoas formaram a corrente humana em torno do o prédio, desativado desde a inauguração do novo terminal, na região do Universitária.

Nem a chuva atrapalhou a manifestação estudantil. Representantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) que também querem instalar cursos no local e comerciantes do terminal rodoviário também participaram como forma de apoio à reivindicação dos acadêmicos. Também compareceu o deputado estadual Pedro Teruel, que já fez parte da UNE.

O ato pacífico chamou a atenção de quem passou pelo local, abandonado ao longo dos anos. Com faixas e cartazes, os universitários pedem ao governador André Puccinelli uma ação para transformar o antigo terminal em universidade pública. Já ao prefeito Nelson Trad Filho, a reivindicação é pelos 8 mil metros quadrados – espaço suficiente dentro do prédio de 31 mil metros quadrados.

Nesta manhã, ao entregar casa do sorteio IPTU dá prêmios no bairro Monte Castelo, o prefeito informou que na semana que vem, quarta ou quinta-feira, ele e o governador André Puccinelli terão reunião decisiva sobre o assunto. O prefeito informou que os 8 mil metros que a UEMS precisa estão garantidos.

A rodoviária deverá, na verdade, se tornar um centro universitário com cursos da UEMS, UFMS e Uningá, do Paraná, que já aprovou projeto no Prodes (programa de incentivos fiscais da prefeitura da Capital) no ano passado e estaria de acordo e migrar para a rodoviária.

Segundo o movimento estudantil, hoje a UEMS funciona de forma improvisada na escola estadual Hércules Maymone, na Rua Joaquim Murtinho com a Avenida Eduardo Elias Zahran.

Alguns dos cursos que funcionam hoje são Artes Cênicas e Dança,Pedagogia, Letras e Geografia.

“Está funcionando em salas emprestadas até junho na escola Hércules Maymone. Depois teríamos que ir para a Escola Bartira que está reformando, no Arnaldo Estevão de Figueiredo, mas não atende a necessidade de expansão de cursos previstos no Projeto de Educação para UEMS, ou seja, a abertura de mais vagas públicas para a população como Cursos de Direito, Administração entre outros, além de pós - graduações e mestrado”, explica Gilsienny Arce Munhoz, membro da Comissão de Mobilização Estudantil e Social.

“Vale ressaltar que a localização privilegiada da antiga rodoviária também é um dos pontos fortes da luta dos acadêmicos por ser de fácil acesso e com a reativação das linhas de ônibus no local, resolveria os problemas que teríamos indo para Escola Bartira”.

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