• Twitter
  • Technocrati
  • stumbleupon
  • flickr
  • digg
  • youtube
  • facebook

Follow our Network

UEMS funciona de forma precária enquanto prédio da antiga rodoviária está desativado

0

Liziane Berrocal – Midiamax 22/04/2010

De forma improvisada, um único pavimento da escola de Ensino Médio Hercules Maymone funciona como campus da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) na Capital. Atendendo acadêmicos nos cursos de Artes Cênicas, Geografia, Letras, Normal Superior e Pedagogia, o corredor com água empoçada abriga oito salas, todas vazias na véspera do feriado.

Para resolver o problema de falta de um prédio e até mesmo abrir o leque de cursos oferecidos, graduação e pós-graduação, a expectativa é ter um espaço único. No caso, a antiga rodoviária de Campo Grande, no Bairro Amambai.

De acordo com a representante dos acadêmicos, a proposta é que até julho o poder público viabilize o espaço para o funcionamento da nova unidade da UEMS.

A proposta é que até julho deste ano, o governador André Puccinelli possa se sensibilizar com a situação dos comerciantes da região e com o pedido dos acadêmicos da UEMS para que viabilize o espaço para o funcionamento de uma nova unidade da UEMS. “Precisamos que essas mudanças aconteçam ainda este ano, e que os cursos que funcionam hoje de maneira improvisada na escola, possam ser transferidos para a antiga rodoviária, resolvendo a situação principalmente dos comerciantes e dos acadêmicos da UEMS”, disse a representante dos acadêmicos Gilsienny Arce Munhoz.
Segundo ela, a busca é por uma unidade centralizada e de mais fácil acesso. “Com a instalação também é possível comportar o projeto de ampliação de vagas públicas no ensino superior para beneficiar toda a população sul-mato-grossense”, explica a acadêmica.

Antiga rodoviária

A mesma opinião é compartilhada pelos comerciantes da antiga rodoviária, que enfrentam dificuldades comerciais desde a desativação do terminal. Na última semana, junto ao representante dos acadêmicos foi entregue ao menos cinco mil assinaturas de apoio a ação dos comerciantes.

Rosane Nely de Lima, que representa os comerciantes declarou que eles estão à espera de uma audiência com o governador André Puccineli (PMDB) até a próxima sexta-feira. “O feriado pode até atrapalhar, mas nós não vamos mais esperar. Precisamos de uma resolução urgente, muitas portas já foram fechadas e famílias estão enfrentando dificuldades”, desabafou.

Segundo ela, o projeto não é oneroso, pois não será feita uma obra complexa no prédio. “O custo é baixo considerando os benefícios, pois serão feitas algumas adaptações , com divisórias, os materiais didáticos e mobiliário”, explica.

Empurra-empurra

O prefeito Nelson Trad Filho que atendeu os comerciantes e acadêmicos, é defensor de que o antigo terminal rodoviário Heitor Laburu seja um pólo universitário em mas declarou que a viabilização do projeto depende do governador André Puccinelli (PMDB), responsável pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Questionado pelo Midiamax, André Puccineli prometeu que conversará com a comunidade acadêmica da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) sobre a possibilidade de reformar o prédio da antiga rodoviária de Campo Grande para abrigar um complexo universitário. O governador, contudo, não soube dizer quanto investirá no empreendimento. “Isso não sei porque não vi o projeto”, explicou aos jornalistas em evento no Comando da Polícia Militar nesta manhã.

Diante do impasse, a reportagem foi até o prédio administrativo da universidade, situado no Jardim dos Estados. A gerente local, que se apresentou como professora Celi, explicou que o direcionamento era que somente o reitor falaria sobre o assunto. “Ele inclusive quer falar sobre isso, é só ligar para ele”, declarou ela.
Procurado pelo Midiamax, o reitor da entidade, Gilberto Arruda por diversas vezes não retornou à ligação até o fechamento desta reportagem. A informação ontem era de que ele estava em reunião e não poderia atender. Enquanto isso, o prazo dos comerciantes está vencendo. “Não vamos esperar muito não, vamos nos manifestar e tirar os tapumes se for preciso”, finalizou Rosane de Lima.

Comments (0)

Postar um comentário