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Prédio da rodoviária velha pode sediar unidade da UEMS

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Ítalo Zikemura – Midiamax 26/02/2010

O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) comentou nessa manhã (26) durante a entrega de kits escolares na escola Municipal Paulo Coelho Machado, que gostou da ideia sugerida por acadêmicos para transformar o prédio da antiga rodoviária em uma unidade da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e que a transferência da unidade que já existente na Capital só dependeria da parceria com governo do Estado.

“Caiu nas mãos do governador resolver essa questão, Deus colocou nas mãos do André”, disse Nelsinho.

Sobre a questão da mudança do camelódromo para antiga rodoviária, proposta que tem sido discutida entre comerciantes e o poder municipal, o prefeito afirmou que se a unidade da UEMS realmente for transferida, os comerciantes do camelódromo podem ficar tranquilo que não precisarão mudar de local, pelo menos em sua gestão.

Abaixo assinado

Os acadêmicos da UEMS na Capital farão ato amanhã para colher assinaturas para que antiga rodoviária da Capital se torne uma unidade da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). A mobilização vai acontecer neste sábado (27), a partir das 10h30, no calçadão da rua Barão do Rio Branco, esquina com a 14 de julho.
Segundo o acadêmico da primeira turma de Artes Cênicas e Dança da UEMS, Eduardo Menezes, de 22 anos, a intenção é ampliar a unidade já existente e criar uma identidade da universidade estadual com o município de Campo Grande.
De acordo com Menezes , além de ocupar os espaços do antigo terminal rodoviário, a unidade de ensino poderá utilizar a infraestrutura já existente para permanência de comerciantes, com livrarias, gráficas e outros tipos de comércio que poderão atender aos estudantes e a população.

Outra justificava deles é que a universidade traria uma revitalização para o espaço e para região, que já foi vista como marginal durante o funcionamento da antiga rodoviária, onde tinham pontos de drogas, profissionais do sexo e bandidos que colocam medo na população que lá vive.

O terminal de desembarque e embarque de passageiros do transporte coletivo também poderia ser mantido facilitando o acesso da comunidade acadêmica e da população em geral.
A luta pela ampliação da UEMS é antiga, e remonta de pelo menos há dez anos, quando estudantes do curso Normal Superior da universidade estadual em Campo Grande, junto com professores e técnicos reivindicavam melhores condições de ensino e ampliação das vagas do ensino superior público na Capital. Na época, os acadêmicos estudavam em salas alugadas em uma faculdade particular.

UEMS em Campo Grande

Após muita luta da comunidade em geral, mesmo com os cortes de recursos para UEMS, o governo estadual ampliou ano passado o oferecimento de cursos de graduação de licenciatura e bacharelado, que começam a funcionar este ano.

Foram criados os cursos de licenciatura em artes cênicas e dança, letras com habilitações em inglês e espanhol, geografia e pedagogia. O projeto inicial da universidade estadual era interiorizar o ensino superior no Estado, objetivo que tem sido cumprido pela instituição que atua em 14 municípios.

Para os acadêmicos da instituição a mudança da sede da UEMS na Capital iria solucionar o problema de estrutura física da UEMS e poder ajudar com ampliação das vagas no ensino superior público, que ainda é pequena em relação às vagas disponíveis pelas instituições privadas de ensino superior

De acordo com estudantes, a proposta conta com apoio de deputados estaduais e vereadores da Capital.

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